E pra todo mundo seguir em forma e com saúde, aprenda a se prevenir do efeito sanfona.
“Eu sempre briguei com a balança desde a adolescência e sempre fui uma adolescente gordinha. Quando queria, eu me controlava, perdia peso e depois ganhava peso de novo, ou seja, ficava sempre indo e voltando”, conta Jana Freire, advogada.
De acordo com a nutricionista Melina Almeida, o efeito sanfona é aquele hábito que o paciente tem de engordar e emagrecer. Ou por conta de um metabolismo, ou por conta de uma dieta bem mais restritiva do paciente.
Saiba mais em (Dieta Low Carb x Dieta Cetogênica)
Jana fala que depois da segunda gestação, de dois filhos e de 20 anos casada, viu uma foto que recebeu de uma amiga e ficou em choque, pois olhou para a foto e não se identificou. A advogada revela que sentiu muito desânimo tanto que não se pesava para não ver o número e não se sentir triste.
Metabolismo da pessoa com efeito sanfona
“O metabolismo nesse paciente também pode ficar mais acelerado, porque se ele faz uma dieta muito restritiva e tem treino de alta intensidade, além de desacelerar, o corpo vai entender que está gastando mais do que ele deveria e está consumindo pouco. Com isso, o corpo vai poupar”, ressalta a nutricionista.
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Isso pode também mexer com a parte hormonal e com o hormônio tireoidiano. Com a alteração do metabolismo tireoidiano, o paciente não consegue mais perder gordura com tanta facilidade e vai ter mais cansaço.
Complicações
“Um estudo de 2017 aponta que as pessoas que têm o efeito sanfona, possuem riscos agravados de saúde, como doenças coronarianas que levam ao óbito e diabetes onde a incidência é muito alta para quem tem efeito sanfona”, explica Sousa Junior, profissional de Educação Física.
Jana Freire diz que a primeira coisa que alterou nos seus exames foram: colesterol alto e glicose elevada, mas não estava com diabetes. Por isso, fui a um cardiologista, disse que queria voltar a me exercitar e fazer um acompanhamento. Realizei uma bateria de exames e o teste ergométrico.
Acompanhamento profissional
Para Melina Almeida, é preciso ter o acompanhamento profissional, porque ele consegue identificar o que não se percebe no dia a dia. Existem vários itens que utilizamos como alternativas dentro do cardápio, para fazer com que o paciente tenha um sintoma melhor, qualidade de vida e consiga se manter em um peso ou reduzir de forma gradativa sem comprometer os fatores que são importantes para a vida dele.
Confira a matéria (Mudança de Hábitos, Mudança de Vida)
É fundamental dar o primeiro passo, seja na organização da alimentação, seja na busca de uma atividade física. “A dica mais importante para fugir do efeito sanfona é fazer uma estratégia na qual se consiga manter o nível de atividade física, além de se sentir bem”, cita Sousa Junior.
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Matéria originalmente veiculada no programa de 27 de janeiro de 2019.