A beleza está intrinsecamente ligada ao amor-próprio. Partindo desse príncipio, o Sempre Bem trouxe três mulheres maravilhosas e empoderadas que falam sobre suas histórias e a compreensão de que beleza que vai muito além de tamanho e medidas. Confira!
Diante de uma sociedade onde o culto ao corpo é dominante, muitas mulheres plus size estão ganhando espaço para mostrar que a beleza é para todas, independente dos padrões.
O Sempre Bem de hoje vai mostrar três histórias emocionantes de mulheres que foram vítimas de preconceito, mas deram a volta por cima.
Ethi Arcanjo
Ethi Arcanjo é fotógrafa e trabalhou durante cinco anos em um veículo de comunicação. Contudo, ela não estava se sentindo totalmente realizada no seu trabalho, porque possuía sentimentos conflitantes com a moda e não aceitava que modelos plus size não fossem chamadas para ensaios devido ao padrão estético da mulher perfeita.
Por conta dessa situação, decidiu sair do emprego e investir em ensaios fotográficos com modelos plus size, com o intuito de proporcionar o mesmo momento de glamour para mulheres ditas comuns.
“O ensaio é um exercício e uma forma de a mulher reconhecer as qualidades e potencial que ela tem e muitas vezes acaba sendo minimizado. O foco do meus ensaios não é o homem, e sim a mulher que está sendo fotografada, para que se sinta bem consigo mesma”, revela a fotógrafa.
O trabalho de Ethi Arcanjo acaba afetando outros fatores da vida de diversas mulheres que se encontram insatisfeitas com o corpo, pois elas passam a se aceitar, elevam a autoestima e sentem-se empoderadas. Com isso, elas acabam mais confiantes para se impor na vida pessoal e no trabalho, demonstrando que têm atitude e personalidade.
“A partir do momento que a mulher vence essa barreira, se redescobre e se vê como uma pessoa mais feliz e realizada”, acredita.
Giulianna Wanderley
A modelo Giulianna Wanderley não teve problemas em aceitar o seu corpo, pois sempre se via como uma pessoa normal, bonita e vaidosa. Isso fez com que as pessoas ao seu redor também a vissem dessa forma.
Quando resolveu se mostrar para o mundo e se assumir plus size, por meio de postagens em redes sociais com fotos mais ousadas, não demorou muito para as lojas descobrirem o seu potencial. Com isso, ela começou a trabalhar como modelo.
A dica que Giulianna dá para as mulheres que se escondem ou têm vergonha do seu corpo é realizar “um treinamento diário entre você e o espelho, e você e o amor-próprio. O importante é olhar para si e ver que você é muito mais do que aquele corpo e silhueta”, afirma.
Se a mulher sentir no seu interior que pode tudo e é linda, ninguém vai impedir e agir contra ela!
Luana Rocha
A modelo Luana Rocha enfrentou problemas durante a adolescência devido ao seu corpo. A fase foi difícil porque ela não conseguia aceitar a sua realidade e isso a deixava triste. “Eu ficava reclamando das roupas, da alimentação e principalmente da saúde, mesmo sem nunca ter os problemas típicos da obesidade”, conta.
Apesar do sofrimento da modelo, a família e pessoas próximas sempre procuravam apoiá-la, para que ela se sentisse feliz e amada por todos.
Quando veio a autoaceitação, Luana buscou promover a mudança dentro de si. Nesse momento, passou a se olhar no espelho de forma diferente e com amor-próprio, sentindo-se uma mulher incrível, que não tem obstáculos e barreiras no caminho.
“O amor-próprio é a coisa mais importante para todo mundo, principalmente as mulheres, que devem ir à luta e fazer o que quiserem”, revela a modelo.
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Matéria originalmente veiculada no programa de 19 de maio de 2019.